domingo, 9 de março de 2014

PODOLOGIA NA ASSOCIAÇÃO DO DIABÉTICO JUVENIL-ADJ

A associação do diabético juvenil-ADJ, conta com o serviço de PODOLOGIA, que atua na consultoria e educação em diabetes, com foco na PREVENÇÃO DE LESÕES NOS PÉS DE DIABÉTICOS.

VEJA MAIS: http://www.adj.org.br/site/internas.asp?area=9928&id=526

CURSO " EDUCANDO EDUCADORES EM DIABETES "

terça-feira, 4 de março de 2014

GRUPO DE ESTUDOS EM PODOLOGIA , CURITIBA-PR






















Grupo de Estudos em Podologia da FAVI
Grupo de estudos sem fins lucrativos, dirigido por podólogos autônomos, respectivamente habilitados em suas áreas de atuação, comprometidos em difundir e promover atualização da comunidade podológica

Coordenação: Pdgo Adelcio José Cordeiro (Podólogo, Docente em Podologia, Membro da Equipe Multiprofissional da FAVI )
Divulgação, Secretaria e conselho consultivo: Pdga Ivone Cassia, Pdga Ingrid David, Pdga Edineia Bueno


Atenção para o calendário de 2014

Próximos encontros: 04/04, 03/05, 25/07, 26/09 e 07/11/2014, Sextas - feiras, 19h - 20h30.

Próximos encontros em 2015: Dia 26 / 01 / 2015 (segunda), 19h

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Proposta do grupo em Curitiba:
      
 Encontros bimestrais, sendo apresentado um tema a cada encontro,com duração de  50min e 30min para lanche.

Público Alvo: Podólogos já formados e alunos ( alunos não apresentam trabalhos, mas contribuem com as discussões em grupo ). 

       Investimento: Apenas tx de manutenção da sala ( cada encontro ).

Escolha um tema a ser debatido( assinalar com x ).
(    ) Bate papo com outros colegas sobre assuntos diversos
(    ) Onicoórteses( caso clínico )
(    ) Curativos para onicocriptoses
(    ) Abordagem multidisciplinar em feridas  e limites do podólogo
(    ) Pé diabético – Apresentação de casos clínicos
(    ) Apresentação de casos clínicos de onicomicoses tratados pela podologia
(    ) Apresentação de casos clínicos tratados com fototerapia ( laser ou led )
(    ) Apresentação de casos clínicos tratados com alta freqüência(ozonioterapia)
(    ) Normas sanitárias para gabinetes de podologia
(    ) Como eu trato verrugas plantares ( caso clínico )
(    ) Como eu trato fissuras plantares ( caso clínico )
(    ) Como eu trato calos plantares ( caso clínico )
(    ) Quando e como posso indicar palmilhas para meus clientes

Os temas a serem apresentados necessitam conter:

- nome completo do cliente/paciente, síntese da história clínica (doenças, medicações, médicos ), diagnóstico podológico, conduta podológica ( de acordo com limites do podólogo ), critérios adotados para escolha do tratamento. Fotos dos casos ( data, identificação ).
Tempo de apresentação: 15 min, formato power point
Fontes consultadas ( bibliografia ).

Endereço do encontro: Centro de Estudos da FAVI,  R.Eurípedes Garcez do Nascimento, 635, Centro Cívico, F: 3253 4178 ( informações sobre como chegar ) E-mail:podogeriatria@yahoo.com.br ( a/c: Pdga Ingrid ou Pdga Edineia )


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Arquivos para estudo:

Prezados membros do grupo de estudos em Podologia, do Centro de Estudos da FAVI.

Como auxílio para nossos estudos, segue um modelo de trabalho desenvolvido pela Faculdade Sumaré – RAES (Profª Me. Janaina Vargas de Moraes Maudonnet - jvmoraes@sumare.edu.br ), onde explica a definição de um grupo de estudos. Neste caso, o Grupo de estudos é voltado para a área de educação, cujos objetivos são similares aos nossos, mas com uma diferença: “ nossos objetivos gerais são voltados para a área de ciências biológicas (saúde), e como objetivo específico a PODOLOGIA no contexto atual ”.

Neste sentido, percebam que os temas trabalhados/discutidos sempre precisam seguir uma metodologia científica ( baseada em pesquisas científicas, relatos de casos, fundamentação teórica, etc ), conduzida por um professor da área, com formação específica para conduzir os objetivos a serem alcançados nos estudos.

Achei muito rica esta explicação do grupo de estudos, e por isso, resolvi compartilhar com vocês.... “ Não podemos e nem devemos, no auge de novas tecnologias e novos avanços da PODOLOGIA, permitir ou sermos coniventes com práticas empíricas dentro de nosso campo de trabalho, pois afinal, atuamos em uma área mais sublime e importante que existe – A SAÚDE HUMANA ”. Ou você deixaria alguém injetar alguma substância intravenosa (em sua circulação ) sem saber do que se trata o produto ? # Pensemos nisto #

Não faça da saúde de seu paciente um campo de experimento para saber se vai dar certo ou não ????????

Um abraço a todos e até o próximo encontro ! 
Pdgo. Adelcio José Cordeiro - www.podogeriatriaclinica.blogspot.com.br


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GRUPO DE ESTUDOS
Os Grupos de Estudo e Pesquisa (GEP) são formados por pessoas que se reúnem tendo por finalidade o estudo e a pesquisa para aquisição, aperfeiçoamento e aprofundamento de conhecimentos sobre uma determinada área ou tema específico.
Cada Grupo de Estudo e Pesquisa possui um Professor Orientador, com formação específica na área em que serão desenvolvidos os estudos.

São temas de estudo dos GEPs:
A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
Reflexão sobre o conceito de qualidade na Educação Infantil a partir da ótica das crianças, dos profissionais que atuam nessas instituições e das famílias, por meio da interlocução com a legislação e as pesquisas na área. Assim, pretende-se recuperar os documentos sobre esse nível educativo produzidos recentemente no país e construir instrumentos metodológicos para a escuta desses sujeitos.
Podem fazer parte dos Grupos de Estudo e Pesquisa:
• Professores da Sumaré ou de outras instituições de ensino;
• Alunos e ex-alunos da graduação e da pós-graduação da Sumaré;
• Alunos de outras instituições de ensino;
• Demais interessados, desde que tenham suas inscrições aprovadas pelo Professor Orientador do GEP, pela Coordenação de Extensão e Pesquisa e pelo Diretor Geral da Sumaré.
• Inscreva-se! Envie e-mail para o Professor Orientador do GEP de seu interesse.
Funções do Professor Orientador do GEP:
• Coordenar os temas/conteúdos a serem lidos, pesquisados e discutidos pelos componentes do grupo;
• Elaborar cronograma dos encontros, respeitando o calendário institucional, considerando que os encontros serão semanais e terão três horas de duração;
• Cuidar para que o GEP sob sua responsabilidade tenha, no mínimo, cinco participantes e, no máximo, vinte;
• Informar aos membros do grupo a obrigatoriedade de 90% de frequência nos encontros e controlar semanalmente a presença dos participantes;
• Postar em blog específico o trabalho realizado em cada um dos encontros semanais;
• Propor participação do grupo ou de seus membros em eventos externos que discutam a temática pesquisada;
• Elaborar artigo para a Revista Acadêmica Eletrônica da Faculdade Sumaré - RAES - e estimular os componentes do grupo para que também o façam;
• Organizar a participação de seus componentes nos Seminários Temáticos que ocorrerem semestralmente na Sumaré;
Estimular que seus membros enviem projetos de extensão ou de iniciação científica para os Editais divulgados pela Coordenação de Extensão e Pesquisa.http://www.sumare.edu.br/m135/iniciacao_cientifica/grupo_de_estudos, acesso em 08 de fevereiro de 2014,17:22min.

nos Seminários Temáticos que ocorrerem semestralmente na Sumaré;
Estimular que seus membros enviem projetos de extensão ou de iniciação científica para os Editais divulgados pela Coordenação de Extensão e Pesquisa.

Disponível em:http://www.sumare.edu.br/m135/iniciacao_cientifica/grupo_de_estudos, acesso em 08 de fevereiro de 2014,17:22min

segunda-feira, 3 de março de 2014

AULAS DE PODOLOGIA

Estas aulas são direcionadas tanto para profissionais já formados, como também para alunos que estejam em estágio ( prática ). 

SE VOCÊ POSSUI ALGUMA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM, ESTA É SUA OPORTUNIDADE.

As aulas são 100% individuais, voltadas para suas necessidades. " Área de Saúde Não Permite Erros ". 

Os conteúdos podem ser apenas TEÓRICOS ( aula expositiva ), como também PRÁTICOS. 

Consulte o regulamento ( e-mail informado abaixo ). 



Veja também: 

Professor de podologia ganha destaque em " Jornal da Educação, Santa Catarina ". Disponível em
http://www.podologo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=98:adelcio-mexico&catid=144&Itemid=201


Professor de Podologia é homenageado na Câmara Municipal de Curitiba - " Prêmio Mérito em Saúde ", Disponível em: http://www.cmc.pr.gov.br/ass_det.php?not=9958#

 
   Pdgo Adelcio está na 3ª fila (lado direito, última cadeira )


" O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender ".




Professor Adelcio Ministra Cursos no México-DF

Curitiba, 15 de fevereiro de 2013



Caros amigos da Podologia Brasileira e Mexicana

É com imenso prazer que venho, por meio deste meio de comunicação, agradecer pela oportunidade de representar a Podologia Geriátrica Brasileira no I Congresso de Podologia Geriátrica da PEMAC, realizado nos dias 03 e 04 de fevereiro de 2013, México.

O evento contou com excelente organização, infra-estrutura adequada, recursos audiovisuais modernos e, sobretudo com pessoal altamente preparado para atender as necessidades que o merecia.

 

Do ponto de vista profissional, o evento atingiu um número Record de participantes, oriundos de cidades vizinhas e também da própria cidade ( sede do evento ).



A programação científica contou o Pdgo Ruben Martin como cerimonial e com conferencistas altamente gabaritados no que se propuseram a realizar, entre eles:

 - Prof. Dr Víctor Manuel Mendoza ( Diretor da Faculdade de Estudos Superiores Zaragoza – UNAM )
- Prof. Dr  Mário B. Quiroz ( Professor do Curso Superior de Podologia do México e Membro Efetivo da UNAM )
-  Prof. Dr Noé C. Gonzales ( Médico Neurologista, Membro Efetivo da UNAM )
- Prof. Dr Heber E. D. Sanchez ( Médico Ortopedista, Especialista em Cirurgias de Mínima Incisão, Membro Efetivo da UNAM )
- Prof. Pdgo Carlos G. Togas ( Podólogo e Coordenador do Curso Superior em Podologia- PEMAC )
- Pdgo Miguel Garduno (Podólogo, Ortesista e Protesista, Diretor da Ortogama- MÉXICO )
-  Profª Ixchel R. Espejel ( Nutricionista, Sub-Diretora Acadêmica da Universidade Xilotzingo em Puebla )
- Prof. Dr Alejandro G. Galvilho ( Cirurgião/Ortopedista, Presidente da Sociedade Mexicana de Cirurgia Ambulatorial A.C , MÉXICO )
- Prof. Dr. Fernando V. Rasgado ( Médico Vascular, Ex-Presidente da Sociedade Panamericana de Flebologia e Linfologia )
- Prof. Pdgo Federico Saldarini ( Podólogo com Formação Superior em Podologia Pela Universidade de Buenos Aires-UBA, Argentina, Chefe da Seção de Podologia Hospitalar do Hospital Dr. Bernardo Houssay)
- Pdgo Adelcio José Cordeiro, representando o serviço de Podologia Geriátrica e Gerontológica da Fundação de Apoio e Valorização do Idoso-FAVI, Entidade voltada ao Estudo Sobre o Envelhecimento Humano, à Assistência Multiprofissional e Multidisciplinar das pessoas da maior idade, foco do evento Internacional.

Durante minha permanência no México, tive o prazer de conhecer belíssimos lugares, como monumentos históricos (pirâmides dos astecas, parques, avenida da reforma, restaurantes exóticos, sendo um deles o restaurante da caverna, situado próximo às pirâmides), o espaço dedicado a Carlos Slim, sendo considerado atualmente como uma das pessoas mais ricas do Mundo, enfim, tudo transcorreu melhor do que imaginávamos.

     Pdgo Miguel Garduno ( Diretor da Ortogama - Produtos Ortopédicos e Podológicos )

No decorrer da semana, fizemos também um passeio com o Pdgo Miguel Garduno, juntamente com um amigo dele (químico de sua empresa). Durante o passeio, fui convidado para conhecer as ruínas da Cidade dos Astecas e a Calçada dos Mortos, situada próximo das pirâmides (sol e luna)....posso dizer que todos que visitarem a Cidade do México não devem deixar de conhecer a história das civilizações dos “ Maias e Astecas ”.

 Posteriormente, fiz um lindo passeio com o Pdgo e Ortesista Eduardo ( ORTOPOD ) que me apresentou sua Esposa, suas clínicas, seus espaços de cursos para Podólogos , e em um dos momentos, convidou-me para fazer uma pequena matéria sobre o tema apresentado no Congresso, sobre minha visão da Podologia praticada no México. No final do dia, fomos degustar um belo CHOPP e experimentar a tradicional comida Mexicana...E no dia que antecedeu minha viagem de regresso ao Brasil, fui convidado pelo Pdgo Jaime Arroyo, juntamente com Esposa, sua filha Sílvia, seu filho e a adorável Pdga Aurora, que me surpreenderam com uma festa de despedida em uma balada Mexicana, com músicas típicas do local e outros gêneros, inclusive músicas Brasileiras. 

 
    Pdgo e Ortesista Eduardo ( Ortopod ).

Reitero meu muito obrigado pela atenção mútua e incondicional que recebi do Organizador do Evento e Presidente da Associação dos Podólogos Mexicanos - PEMAC,  Pdgo Gustavo Ramirez, o qual me recebeu de braços abertos, com muita simpatia, muita humildade e sempre demonstrando o carinho especial que tinha pelos Podólogos Brasileiros e também pela cultura Brasileira. Tive a honra de conhecer o seu sistema de trabalho em seus consultórios, sendo um dirigido por ele e outro por sua esposa (também podóloga ).

      Pdgo Jaime(PEMAC, México), Pdgo Federico(Argentina), Pdgo Gustavo(PEMAC, México), Pdgo Ruben (PEMAC, México), Dr Noé Gonzales(UNAM), Dr Víctor Mendoza(UNAM), Pdgo Adelcio ( Brasil )


Registro aqui também, meu agradecimento especial ao inesquecível Prof. Eliazer Lopes, que não mediu esforços para prestar ajuda em um dos momentos que mais precisei.




No final do evento, recebi " este pequeno mimo ", como agradecimento e destaque dentre as palestras apresentadas. Segundo o Prof. Pdgo Gustavo Ramires (presidente da associação mexicana de podólogos-PEMAC ), minhas apresentações obtiveram um índice de aprovação de 90%, segundo pesquisas fechadas (x) fornecidas aos participantes. 

Desta forma, só tenho a agradecer em primeiro lugar a DEUS, por fazer de mim um instrumento de conhecimento e difusor da minha especialidade profissional. Em segundo lugar, ao mestre Prof. Dr Maurílio J. Pinto, que sempre apostou em minha carreira....Tudo que SOU e ainda SEREI, devo à esta pessoa !!!


Amigos Mexicanos, em 2015 estaremos juntos novamente !!

Pdgo. Adelcio José Cordeiro

Curitiba,PR-Brasil

domingo, 2 de março de 2014

UNHA ENCRAVADA - ATENDIMENTO HUMANIZADO E RESPEITO A DOR DO PACIENTE


Curitiba, 28 de fevereiro de 2014

É com muita satisfação que cito este relato de caso sobre Onicocriptose de Grau III. 

Trata-se de uma sra de 40 anos, servente de serviços gerais em uma escola de educação especial em Curitiba, que desde janeiro deste ano, estava impedida de desenvolver suas atividades laborais ( trabalho ) e pessoais ( cuidar das atividades de casa e colocar seus calçados fechados , etc ), devido " sua unha " que estava encravada, com dor intensa no local e com processo infeccioso. 

Vale a pena ressaltar que os casos de onicocriptoses (termo técnico usado pela classe podológica Mundialmente, que quer dizer *unhas encravadas* ), representa aproximadamente quase 30% das queixas que levam o paciente a procurar um podólogo(a), perdendo apenas para as onicomicoses ( micoses das unhas ), com uma estimativa de 40% das onicopatias ( doenças das unhas ) que afetam tanto a saúde das unhas como a questão estética, interferindo até no convívio social deste indivíduos. 

Neste sentido, com relação ao caso citado, esta paciente chegou ao consultório com bastante fobia ( medo, vide expressão ruborizada e uma toalha para morder, na hora da remoção da espícula ), pois já tinha consultado 2 médicos clínicos gerais ( unidade básica de saúde-UBS ), onde indicaram apenas higiene local no dedo com água corrente e antibiótico tópico ( sulfato de neomicina - pomada ) e sistêmico ( cloridrato de cefalexina, 7 dias ). Ainda em seu relato, contou que há mais de 8 anos teve unha encravada e procurou um podólogo, mas sua experiência com " A DOR " durante o procedimento foi HORRÍVEL, TIPO DE UM PARTO !!!

Na segunda visita ao médico da UBS, perguntou ao plantonista se não seria o caso de procurar um podólogo ? E recebeu como resposta: " não precisa, é uma bactéria que está no dedo e vai melhorar com a medicação " !

Abaixo, segue o relato da paciente, onde evidencia os impactos sociais ( atividades recreativas, festivas ), econômicos ( gastos com medicamentos, curativos, ausência no trabalho ), e também psicológicos relacionados à unha encravada ( onicocriptose ), pois além de ser porta de entrada para outras infecções bacterianas secundárias , o indivíduo com este tipo de problema também se isola socialmente, devido  " sentir vergonha de mostrar suas unhas neste estágio ". 

 


Conforme figura acima ( onde ilustra o estágio da onicocriptose ) e também da expressão não verbal ( tensão, apática, rosto ruborizado ), denota o quão " preocupada com a dor estava ". Nestes casos, o papel fundamental do profissional é controlar " o nervosismo " do paciente ( cliente ). 

Para isto, sugere-se que o(a) profissional tenha sempre uma figura de um caso similar, mostrando como foi realizado o trabalho (intervenção podológica, evitando mostrar procedimentos que contenham sangramentos ) e como ficou após a melhora. Isto ajuda a controlar e transmitir mais segurança ao paciente, que está " tenso " por achar que passará por uma grande cirurgia.

O tratamento da onicocriptose compreende 4 etapas fundamentais:

1 - O primeiro passo a ser realizado compreende o controle do processo inflamatório e infeccioso da lesão com antibioticoterapia sistêmica, como medida profilática à infecções secundárias ( tais como o risco de celulites bacterianas, endocardites ou infecções dermatológicas secundárias ). Isto é feito através da discussão entre o Profissional Podólogo (a) e o Médico do Paciente, que devem discutir e acompanhar o caso;

2 - A segunda etapa corresponde à intervenção podológica, conhecida como espiculaectomia ( remoção de uma espícula ungueal ), que normalmente fica escondida ( invaginada, penetrante no tecido adjacente ). 

Esta técnica foi introduzida e pesquisada pela classe podológica há muitos anos, como intervenção primária na abordagem da unha encravada, que até então  só existia a " exerése ungueal  (remoção do corpo da unha ) " ou a " cantoplastia ( retirada do canto da unha cirurgicamente ) ", realizada por Médicos Dermatologistas ou Clínicos Gerais

Todavia, muitos casos recidivavam e causavam muitos traumas físicos (aparecimento de tecidos fibróticos periungueais e distrofias ungueais ),  traumas psicológicos ( devido as infiltrações de anestesias tronculares ), para a realização da cirurgia. Abaixo, seguem duas fotos que ilustram a cantoplastia, como procedimento traumático (fig 01 e 02 ):

Foto 01Foto 02
 disponível em k1-www.kiko.blogspot.com.br, acesso em 03 de março de 2014,00:40min ).

A intervenção Podológica por intermédio da " ESPICULAECTOMIA " não é considerada uma CIRURGIA, pois não se utiliza nenhum tipo de procedimento anestésico durante o atendimento, o que contribui para uma recuperação pós- procedimento mais eficaz e menos traumático ( fisicamente e psicologicamente ).   

Para a realização deste procedimento, utiliza-se o cabo de bisturí nº 03 ( 3º instrumento da dir para esq ), lâmina de bisturí descartável nº 15 (3º instrumento da dir para esq, entre as duas pinças cirúrgicas ) ou gúbia ( ao lado da tesoura, do lado direito do alicate de cutícula ). 

Estas laminas são descartáveis, e portanto, garantem uma precisão na hora da incisão (corte do fragmento da unha que está dentro do tecido - pele), o que diminui significantemente a dor, pelo fato de não haver necessidade de forçar o local. 

Após a incisão (corte do pedaço da unha), remove-se o fragmento ( espícula ) com auxílio de uma pinça ( chamada de pinça cirúrgica kocher, também conhecida como pinça hemostática ). Sua utilização é bastante eficaz, tendo em vista que seu formato curvo, contribui para o encaixe no sulco ungueal, o que viabiliza a remoção da espícula solta ( conforme figura abaixo, mostrando uma espícula ungueal após incisão com lamina de bisturi nº 15 ).


3 - A 3ª etapa do tratamento da onicocriptose é a cicatrização. Para que isto ocorra, alguns cuidados são imprescindíveis nesta fase de tratamento. Neste momento, o paciente não deve molhar a lesão no banho, não deverá usar calçados fechados e seguir a risca as orientações profissionais. 

Uma simples caminhada com calçado fechado pós procedimento pode atrapalhar na cicatrização, pois o tecido ainda está em um período de recuperação. Para cada situação, existe uma conduta adequada nos curativos, que podem ser com coberturas especiais para absorver o exsudato ( pús,secreções ), para controlar a infecção bacteriana ou para estimular a cicatrização, no caso de lesões limpas. 

Já a última etapa, refere-se ao crescimento do corpo da unha. Nesta fase de tratamento, todo tecido periungueal ( canto da unha ) está bem cicatrizado, o que indica que neste momento importante de evolução pode-se associar um " dispositivo periungueal - uma espécie de anteparo em silicone, introduzido no sulco ungueal para auxiliar o crescimento da unha sem encravá-la ".

Conforme as orientações acima, quando o paciente segue todas as orientações recomendadas, é possível chegarmos na cura em um período curto de tempo, levando em consideração também o comprometimento do profissional para um bom prognóstico.

Veja abaixo este outro exemplo,de um jovem de 23 anos, que foi encaminhado por um médico clínico geral de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Curitiba, pois estava prestes a fazer uma cirurgia de CANTOPLASTIA, caso não tivesse sido encaminhado para PODOLOGIA.


 Em alguns casos, pode ser associado concomitantemente uma órtese ( um tipo de aparelho para corrigir a curvatura da unha ), caso o corpo ungueal (* unha ) apresente-se com excesso de curvatura. 

Convém salientar, que tanto o dispositivo periungueal feito com resina odontológica ( e anteparo em silicone )  e a " ÓRTESE ( aparelho ) " possuem funções distintas. Enquanto que o anteparo ajuda a separar a unha da pele, o aparelho atua na curvatura da unha, e sua ação é gradativa, pois acompanha o crescimento do corpo da unha, o que necessita de manutenção mensalmente. 

* Jamais deve-se introduzir resina periungueal (como anteparo ) ou onicoórtese ( para correção da unha ) em casos onde apresente lesão exposta ( não cicatrizada ). O risco de contaminação ( por bactéria ou fungos ) e piora da inflamação é bastante iminente !*

Muitas vezes, o profissional na ansiedade de resolver o problema do paciente, quer que a melhora ocorra para ontem...e esquece de um detalhe: " A DOR DO PACIENTE ".

O bom profissional é àquele que inicialmente faz uma boa massagem relaxante no " EGO " de seu cliente, que está fragilizado emocionalmente, e o consultório do podólogo, torna-se sua esperança de cura.

E quando falamos em DOR do paciente, me refiro a não sermos traumáticos. Quanto menos invasivo for o trabalho, mais CREDIBILIDADE teremos com o paciente.

 E por final, a receita milagrosa: PROFISSIONALISMO, HUMANIZAÇÃO E PACIÊNCIA. Com esta prescrição, não existirá nenhum caso que não possa ser sanado. " Deus guia nossos pensamentos para elegermos a melhor conduta para cada caso, Guia nossas mãos para sermos HUMANOS nos trabalhos e  aponta o caminho certo quando nos sentimos desorientados ".










Um grande e fraterno abraço para todos.

Pdgo Adelcio José Cordeiro