sábado, 8 de fevereiro de 2014

“ NÃO TENHO MEDO DE ALTURA, MAS TENHO MEDO DE PODÓLOGO ”

Meu nome é Paulo, 32 anos, sou piloto ha 12 anos. Atualmente faço voos internacionais, ando por aí a 41.000 pés de altura ( 13.000 metros altura), velocidade de mais de 900 km/ h, e vários dias fora de casa, carregando  mais de 250 vidas em cada vôo e tenho uma boa historia para contar pra vocês !!

À respeito do “ meu medo,  ou dizer, pavor ( trauma ) de Podologos rsrs !! Há mais de 5 anos tive problema de fungo nas unhas(micose ) em  ambos pés.  Os fungos ( micose ) me incomodavam... eles tinham tomado conta de todas as unhas. Fui a um dermatologista “ nº 01 de SP ” e me receitou antimicótico v.o, o qual junto com a disciplina e um  esmalte antimicótico foram melhorando em 6 meses. Fui na podologia pela primeira vez e ela iniciou uma raspagem dolorosa em minha unhas. Com o passar do tempo, a unha sarou mas começou o meu verdadeiro medo .

A cada 20 dias os 4 cantos de unha encravavam de tal forma que a dor era imensa para andar... e deixei de fazer meus esportes prediletos, como viajar a passeio, ir a praia.. e ficar de mau humor, etc.

A vida virou um martirio durante quase 2 anos. Todo procedimento muita dor !! Uns dias antes de ir na podologa começava a sentir dores de barriga e muita ansiedade . Fui em doutores para fazer cantoplastia !!.. Pensei até em cortar os dedos.. rsrsrs, de tanta dor.

 Bom, há 1 mês, minha namorada que mora em Curitiba me recomendou o podologo Adelcio e as coisas começaram a melhorar 100%. O procedimento dele foi indolor e humano, e estamos avançando !!

Meu “ medo (trauma) a podologos está passando ”. Na minha opinião, o bom profissional da podologia é aquele que diminui ou tira a dor. Muitas vezes falando a verdade e falando o que está fazendo no momento, e, sobretudo, dialogando e esclarecendo sobre diferentes assuntos relacionados ao tratamento.
Esta semana já retomei as minhas atividades de lazer! E minha esperança voltou!!

P.C.S.R, aviador, 32 anos.  Sao Paulo, 31 de janeiro de 2014.

Abço a todos !

RELAÇÃO ENTRE DOR E O ESTADO DE HUMOR

De acordo com especialistas da área (neurociência), uma pessoa que apresente qualquer tipo de dor fica “ mau humorada, ansiosa, sem produtividade e assim vai ...”.

Segundo Dr Feldman (2013, criador do blog enxaqueca.com.br ) explica que a DOR TEM UMA LIGAÇÃO DIRETA COM O “ MAU HUMOR, OU ALTERAÇÃO DO HUMOR DE UM INDIVÍDUO ”.  
Estas alterações normalmente antecedem as crises de dor ( enxaqueca ou outra do gênero ), podendo mesmo servir de premonição, “ como no caso de um paciente com calo neurovascular, que advinha quando vai chover porque o calo começa a doer ”.
Dr Feldman (2013), explica que uma pessoa, antes da dor, pode tanto ficar eufórica, experimentando sensação de alegria e bem-estar inigualáveis, ou, como é mais comum, ficar deprimida, nervosa, mal-humorada e com o corpo mole. É dessa forma que alguns já sabem que terão dor de naquele dia ou no dia seguinte.
A explicação é que existe uma estreita relação entre o centro cerebral que sedia as emoções e humor e os centros cerebrais de dor. As alterações de humor representam um dos elos da corrente bioquímica de eventos cuja consequência final é a dor de cabeça.
Claro está que, uma vez iniciada a dor, a alteração do humor se dá em 100% dos casos, e sempre para o lado do mau-humor, com muita justiça!

Disponível em: http://www.enxaqueca.com.br/blog/sintomas-enxaqueca-alem-dor-de-cabeca/, acesso em 08 de fevereiro de 2014, 23h.

Desta forma amigos, como mencionado pelo nosso amigo P. C, 32 anos, é preciso entender que ao se tratar uma onicocriptose, o profissional podólogo precisa, antes de qualquer coisa, levar em consideração que está diante de uma pessoa desconhecida, ansiosa, com muito medo da dor, e sobretudo, não sabe como será o andamento da sua relação com o podólogo (a) que irá ou está lhe atendendo.

Cabe ao profissional, portanto, utilizar-se de sua psicologia e de seu profissionalismo para que ambos se sintam confiantes na intervenção e resultados a serem atingidos.

Durante esta minha caminhada que remonta há mais de 10 anos de bagagem profissional, percebo que o “ insucesso ” da maior parte dos podólogos se resume na péssima abordagem com o paciente na primeira visita ( consulta ). “ É normal que o paciente com onicocriptose esteja mau humorado, com dor, ansioso e desesperançoso com o tratamento podológico, porque muitas vezes, já recorreu a outros podólogos, o qual não resolveram o seu problema ”.


Isto ocorre porque não existe um bom diálogo acerca da onicopatia apresentada (onicocriptose), os tratamento existentes ( desde a espiculaectomia, a intervenção utilizada, os curativos, os cuidados que o paciente precisa assumir, dentre outros ), a fim de que a recuperação do problema ocorra o mais rápido possível. 
RELATO DO PACIENTE:

Durante a primeira consulta deste jovem, percebeu-se que realmente ele estava muito tenso, irritado, inseguro e frustrado com as tentativas anteriores de tratamento. Durante nosso diálogo, explicou que estava com dor nos dedos ( H.D, H.E ) devido onicocriptose há mais de 2 anos.

 ” Vou em uma podóloga em SP a cada 20 dias e não aguento de dor a cada vez que vou lá. Toda sessão ela diz que tem mais um pedacinho de espícula no canto da unha e precisa ser removido “.  Acrescentou dizendo que certas vezes pede para ela parar de mexer e deixar o resto para o próximo atendimento. - Durante o atendimento, eu escuto um barulho que vem do bisturi ” tec tec, lá dentro do canto da unha ”, e a podóloga diz que sempre tem mais pedacinhos lá dentro. Percebo que meu tratamento não tem INÍCIO, MEIO NEM FIM !

Com base neste relato do paciente, precisamos compreender que ninguém fica confortável sabendo que o profissional que irá lhe atender não passa segurança, não lhe deixa a vontade durante a intervenção e, sobretudo, NÃO LHE EXPLICA TODAS AS ETAPAS DO TRATAMENTO, conforme mencionado anteriormente. 

“ Algumas vezes, precisamos ser claros e coerentes com os pacientes, não  excluindo a presença da DOR, mas utilizando-se de uma boa negociação profissional/paciente, do tipo – “ é normal que o senhor sinta um pouco de dor durante o procedimento, mas após isso, nós dois sairemos felizes daqui... o sr(sra) porque melhorou da DOR, e EU, porque contribuí dentro das minhas possibilidades, em aliviar o seu DESCONFORTO, que estava atrapalhando a sua QUALIDADE DE VIDA ”


CONDUTA ADOTADA NESTE CASO:

Este paciente estava utilizando uma FMM 0.22 ( H.D, H.E ) de forma incorreta, bem como o uso de ANTEPARO PERIUNGUEAL (tipo gutapexa, conforme fotos acima ), introduzido de forma incorreta nos sulcos ungueais, pois não estava separando o CORPO da unha do tecido periungueal. Conforme  fotos antes e depois da intervenção podológica.

 O caso em questão é de fácil abordagem e evolução, só precisava de um bom acompanhamento profissional 
( remoção de um pequeno fragmento de espícula que estava no local,  cicatrização plena do tecido periungueal e colocação de resina nos sulcos ungueais, associando dispositivo de anteparo periungueal com o objetivo de separar a unha da prega, excluindo a dor devido o atrito da L.U em crescimento).

“ Não existe nada melhor do que você olhar o SEMBLANTE entristecido de um paciente adentrando em seu consultório, e no final, receber um APERTO FIRME nas mãos e um MUITO OBRIGADO, você devolveu meu SORRISO de novo ”.

Portanto amigos, nunca se esqueçam: estamos lidando com DOR, SENTIMENTOS, PACIENTES QUE PERDERAM ENTES QUERIDOS, COM PROBLEMAS FINANCEIROS, BIPOLARES, JOVENS INSEGUROS E INDISCIPLINADOS, CRIANÇAS INQUIETAS E VICE-VERSA.... E a associação de uma unha encravada ( onicocriptose ) é mais um fator desencadeante destes transtornos citados.

Cada indivíduo (no nosso caso pacientes, e não meramente clientes que consomem produtos ou serviços ), deve ser tratado de uma forma diferenciada e única,  ou sua relação com seu paciente será um INSUCESSO.

Desta forma, encerro este caso clinico dizendo que o bom senso, o domínio pleno da técnica, um bom preparo técnico-científico faz toda diferença. Tudo está em suas mãos – Pense nisto !  


Até a próxima,
Adelcio José Cordeiro