“ NÃO TENHO MEDO DE ALTURA, MAS TENHO MEDO DE PODÓLOGO ”
Meu nome é Paulo, 32 anos, sou piloto ha 12
anos. Atualmente faço voos internacionais, ando por aí a 41.000 pés de altura (
13.000 metros altura), velocidade de mais de 900 km/ h, e vários dias fora de
casa, carregando mais de 250 vidas
em cada vôo e tenho uma boa historia para contar pra vocês !!
À respeito do “ meu medo, ou dizer, pavor (
trauma ) de Podologos rsrs !! Há
mais de 5 anos tive problema de fungo nas unhas(micose ) em ambos pés.
Os fungos ( micose ) me incomodavam... eles tinham tomado conta de todas
as unhas. Fui a um dermatologista “ nº
01 de SP ” e me receitou antimicótico v.o, o qual junto com a disciplina e
um esmalte antimicótico foram melhorando
em 6 meses. Fui na podologia pela primeira vez e ela iniciou uma raspagem
dolorosa em minha unhas. Com o passar do tempo, a unha sarou mas começou o meu verdadeiro medo .
A cada 20
dias os 4 cantos de unha
encravavam de tal forma que a dor
era imensa para andar... e deixei de fazer meus esportes prediletos, como
viajar a passeio, ir a praia.. e ficar de mau
humor, etc.
A vida virou um martirio durante quase 2 anos. Todo procedimento muita dor !! Uns dias antes de ir na podologa começava a sentir dores de barriga e muita ansiedade . Fui em doutores para fazer
cantoplastia !!.. Pensei até em cortar os dedos.. rsrsrs, de tanta dor.
Bom, há 1 mês, minha namorada que mora em Curitiba me recomendou o podologo Adelcio
e as coisas começaram a melhorar 100%. O
procedimento dele foi indolor e humano, e estamos avançando !!
Meu “ medo (trauma) a podologos está passando ”. Na
minha opinião, o bom profissional da podologia é aquele que diminui ou tira a dor. Muitas vezes falando a verdade
e falando o que está fazendo no momento, e, sobretudo, dialogando e
esclarecendo sobre diferentes assuntos relacionados ao tratamento.
Esta semana já retomei as minhas atividades
de lazer! E minha esperança voltou!!
P.C.S.R, aviador, 32 anos. Sao Paulo, 31 de janeiro de 2014.
Abço a todos !
P.C.S.R, aviador, 32 anos. Sao Paulo, 31 de janeiro de 2014.
Abço a todos !
RELAÇÃO ENTRE DOR E O ESTADO DE HUMOR
De acordo com especialistas da área (neurociência), uma
pessoa que apresente qualquer tipo de dor fica “ mau humorada, ansiosa, sem
produtividade e assim vai ...”.
Segundo Dr Feldman (2013, criador do
blog enxaqueca.com.br ) explica que a DOR
TEM UMA LIGAÇÃO DIRETA COM O “ MAU HUMOR, OU ALTERAÇÃO DO HUMOR DE UM INDIVÍDUO
”.
Estas alterações normalmente antecedem as crises de
dor ( enxaqueca ou outra do gênero ), podendo mesmo servir de premonição, “
como no caso de um paciente com calo neurovascular,
que advinha quando vai chover porque o calo começa a doer ”.
Dr Feldman (2013), explica que uma pessoa, antes da dor, pode tanto ficar eufórica, experimentando
sensação de alegria e bem-estar inigualáveis, ou, como é mais comum, ficar
deprimida, nervosa, mal-humorada e com o corpo mole. É dessa forma que alguns já
sabem que terão dor de naquele dia ou no dia seguinte.
A explicação é que existe uma estreita relação
entre o centro cerebral que sedia as emoções e humor e os centros cerebrais de
dor. As alterações de humor representam um dos elos da corrente bioquímica de
eventos cuja consequência final é a dor de cabeça.
Claro está que, uma vez iniciada a
dor, a alteração do humor se dá em 100% dos casos, e sempre para o lado do
mau-humor, com muita justiça!
Disponível em: http://www.enxaqueca.com.br/blog/sintomas-enxaqueca-alem-dor-de-cabeca/,
acesso em 08 de fevereiro de 2014, 23h.
Desta forma amigos, como mencionado
pelo nosso amigo P. C, 32 anos, é
preciso entender que ao se tratar uma onicocriptose, o profissional
podólogo precisa, antes de qualquer coisa, levar em consideração que está
diante de uma pessoa desconhecida, ansiosa,
com muito medo da dor, e sobretudo, não sabe como será o
andamento da sua relação com o podólogo (a) que irá ou está lhe atendendo.
Cabe ao profissional, portanto,
utilizar-se de sua psicologia e de
seu profissionalismo para que ambos se sintam confiantes na intervenção e
resultados a serem atingidos.
Durante esta minha caminhada que
remonta há mais de 10 anos de bagagem profissional, percebo que o “ insucesso ” da maior parte dos
podólogos se resume na péssima abordagem
com o paciente na primeira visita (
consulta ). “ É normal que o paciente com onicocriptose esteja mau
humorado, com dor, ansioso e desesperançoso com o tratamento podológico, porque
muitas vezes, já recorreu a outros podólogos, o qual não resolveram o seu
problema ”.
Isto ocorre porque não existe um bom
diálogo acerca da onicopatia apresentada (onicocriptose), os tratamento
existentes ( desde a espiculaectomia, a intervenção utilizada, os curativos, os
cuidados que o paciente precisa assumir, dentre outros ), a fim de que a
recuperação do problema ocorra o mais rápido possível.
RELATO
DO PACIENTE:
Durante
a primeira consulta deste jovem, percebeu-se que realmente ele estava muito
tenso, irritado, inseguro e frustrado com as tentativas anteriores de
tratamento. Durante nosso diálogo, explicou que estava com dor nos dedos ( H.D,
H.E ) devido onicocriptose há mais de 2 anos.
” Vou em uma podóloga em SP a
cada 20 dias e não aguento de dor a cada vez que vou lá. Toda sessão ela diz que
tem mais um pedacinho de espícula no canto da unha e precisa ser removido “. Acrescentou dizendo que certas vezes pede
para ela parar de mexer e deixar o resto para o próximo atendimento. - Durante o
atendimento, eu escuto um barulho que vem do bisturi ” tec tec, lá dentro do
canto da unha ”, e a podóloga diz que sempre tem mais pedacinhos lá dentro. Percebo
que meu tratamento não tem INÍCIO, MEIO NEM FIM !
Com base neste relato do paciente,
precisamos compreender que ninguém fica confortável sabendo que o profissional
que irá lhe atender não passa segurança, não lhe deixa a vontade durante a
intervenção e, sobretudo, NÃO LHE EXPLICA TODAS AS ETAPAS DO TRATAMENTO,
conforme mencionado anteriormente.
“ Algumas vezes, precisamos ser claros e
coerentes com os pacientes, não
excluindo a presença da DOR, mas utilizando-se de uma boa negociação
profissional/paciente, do tipo – “ é
normal que o senhor sinta um pouco de dor durante o procedimento, mas após
isso, nós dois sairemos felizes daqui... o sr(sra) porque melhorou da DOR, e
EU, porque contribuí dentro das minhas possibilidades, em aliviar o seu DESCONFORTO,
que estava atrapalhando a sua QUALIDADE DE VIDA ”.
CONDUTA ADOTADA NESTE CASO:
Este paciente estava utilizando uma FMM 0.22 (
H.D, H.E ) de forma incorreta, bem como o uso de ANTEPARO PERIUNGUEAL (tipo
gutapexa, conforme fotos acima ), introduzido de forma incorreta nos sulcos ungueais, pois não estava
separando o CORPO da unha do tecido periungueal. Conforme fotos antes e depois da intervenção
podológica.
O caso em questão é de fácil abordagem e evolução, só precisava de
um bom acompanhamento profissional
( remoção de um pequeno fragmento de
espícula que estava no local, cicatrização plena do tecido periungueal e
colocação de resina nos sulcos ungueais, associando dispositivo de anteparo
periungueal com o objetivo de separar a unha da prega, excluindo a dor devido o
atrito da L.U em crescimento).
“ Não existe nada melhor do que você
olhar o SEMBLANTE
entristecido de um paciente adentrando em seu consultório, e no final, receber
um APERTO FIRME nas mãos e um MUITO
OBRIGADO, você devolveu meu SORRISO
de novo ”.
Portanto amigos, nunca se esqueçam:
estamos lidando com DOR, SENTIMENTOS, PACIENTES QUE PERDERAM ENTES
QUERIDOS, COM PROBLEMAS FINANCEIROS,
BIPOLARES, JOVENS INSEGUROS E INDISCIPLINADOS, CRIANÇAS INQUIETAS E VICE-VERSA.... E a associação de uma unha
encravada (
onicocriptose ) é mais um fator desencadeante destes transtornos citados.
Cada indivíduo (no nosso caso pacientes,
e não meramente clientes que consomem produtos ou serviços ), deve ser tratado
de uma forma diferenciada e única, ou
sua relação com seu paciente será um INSUCESSO.
Desta forma, encerro este caso clinico
dizendo que o bom senso, o domínio pleno da técnica, um bom preparo técnico-científico
faz toda diferença. Tudo está em suas mãos – Pense nisto !
Até a próxima,
Adelcio José Cordeiro
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